Faleceu ontem, dia 8 de dezembro, aos 89 anos, Jerry Robinson, enquanto dormia em sua casa na cidade de Nova York.
Ele começou a trabalhar com HQs em 1939, aos 17 anos, junto com Bob Kane, criador de Batman. Teve grande influência no desenvolvimento do Homem-Morcego, pois ajudou a definir o visual e personalidade do herói. No ano seguinte, ao lado de Bill Finger, fez surgir o Robin, e logo na sequência apareceu o Coringa. Na época, ele era estudante de jornalismo na Universidade de Columbia e a ideia do personagem como o conhecemos hoje, partiu dele. Nas décadas seguintes, Jerry Robinson produziu quadrinhos de outros gêneros, como romance e policial, além de tiras. Sua importância para o mercado de quadrinhos era muito grande, tanto pelas histórias que produziu quanto pela sua atuação como defensor dos direitos dos profissionais da área.
Fora da prancheta, ele foi uma pessoa atuante para que os direitos dos artistas da área fossem assegurados e, tendo presidido associações como Association of American Editorial Cartoonists e National Cartoonists Society, ajudou Jerry Siegel e Joe Shuster na luta pelo reconhecimento dos dois como criadores do Superman.
Desde a década de 1970, ele era curador em várias galerias de artes, fazendo exposições de desenhos originais da Era de Ouro dos quadrinhos, que só continuaram existindo por causa do seu interesse em preservar a história da nona arte.
Além disso, convidado pela Organização das Nações Unidas (ONU), produziu grandes exibições ao redor do mundo - inclusive no Brasil.
Em 2004, ele entrou para o Comic Book Hall of Fame. Nos os últimos anos, trabalhava para a DC Comics como consultor criativo, além de ajudar diversas associações de cartunistas e ser presidente e diretor editorial da CartoonArts International e Cartoonists & Writers Syndicate.
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